Você provavelmente já deve ter ouvido falar sobre o transplante de córnea, certo? Essa cirurgia é realizada em uma série de casos em que se identifica uma doença ocular na córnea. Algumas das dúvidas mais comuns são em quais casos o transplante se aplica e como funciona o procedimento em si. Pensando nisso, vamos abordar nesse texto as dúvidas mais comuns sobre o tema.
A córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho. Ela é responsável por grande parte do foco da visão. Os transplantes permitem que pessoas com alguma deficiência visual por problemas de córnea recuperem a visão.
Durante um transplante de córnea, o botão (ou disco) central da córnea opacificada (embaçada) é trocado por um botão central de uma córnea saudável. Esta cirurgia pode recuperar a visão em pessoas que têm alguma deficiência visual por problemas de córnea.
Existem duas técnicas utilizadas para o transplante da córnea:
Vale ressaltar que é o médico quem irá indicar o melhor tratamento, a depender da doença ou irregularidade que afetou a córnea.
O procedimento é indicado em patologias associadas à curvatura da córnea, como alguns casos de ceratocone, ceratopatia bolhosa, úlcera de córnea, leucomas corneamos, entre outros. O mesmo pode ser recomendado em casos de transparência e regularidade perdidas da córnea. Caso as lentes não estejam mais funcionando, o transplante de córnea é indicado para que a membrana doente seja substituída por uma saudável.
Após a cirurgia do transplante de córnea normalmente não há dor, no entanto, algumas pessoas podem ter maior sensibilidade à luz e sensação de areia nos olhos, no entanto essas sensações normalmente desaparecem ao longo do tempo.
É importante adotar alguns cuidados após o transplante de córnea para evitar a rejeição e possíveis complicações, sendo recomendado:
Durante o período de recuperação do transplante de córnea, é importante que a pessoa esteja atenta ao aparecimento de sinais e sintomas de rejeição da córnea, como olho vermelho, dor ocular, diminuição da visão ou sensibilidade excessivo à luz, sendo importante consultar o oftalmologista para que seja feita avaliação e possa ser tomada a melhor atitude.
Após o transplante é imprescindível comparecer nas consultas oftalmológicas de forma regular para que a recuperação seja acompanhada pelo médico, garantindo dessa forma o sucesso do tratamento por completo.